Margem é um projeto de arte pública sob curadoria de Guilherme Wisnik e apoiado pelo Itaú Cultural em 2009-2010, propondo uma reflexão sobre as áreas ribeirinhas nas cidades brasileiras, como uma zona costeira muito diferente quando consideramos os espaços públicos no litoral, como no Rio de Janeiro, por exemplo. Realizando uma pesquisa em várias cidades brasileiras situadas como centros nas três principais bacias fluviais do Brasil (Amazônia, Paraná-Prata e São Francisco), Wisnik convidou artistas para realizar trabalhos públicos nessas cidades.
4 de novembro (terça-feira) de 2014 • das 15h às 18h
Guilherme Wisnik e Hector Zamora
Exibição de filme + conversa pública: Errante
Errante, do artista mexicano de nascimento Hector Zamora, foi realizado na cidade de São Paulo. O trabalho consiste em uma série de dez árvores flutuando sobre o rio Tamaduateí, sustentadas por cabos de aço. É exatamente a área do Parque Dom Pedro, mas ali não se vê mais um parque, destruído por vias expressas e viadutos e cercado por barreiras. Dessa forma, o trabalho é como um parque surrealista voltando novamente como um pesadelo.
5 de novembro (quarta-feira) de 2014 • das 19h às 21h30
Guilherme Wisnik e Marcela Lordy
Exibição de filme + conversa pública: Ouvir o rio: uma escultura sonora de Cildo Meireles
rio oir é um trabalho artístico de Cildo Meireles concebido em 1976 e realizado em 2011, com curadoria de Guilherme Wisnik e apoio do Itaú Cultural. Trata-se de um trabalho sonoro, feito em um disco vinil, em que um lado contém um som de águas, e o outro um som de risadas. Ouvir o rio é um filme documentário realizado por Marcela Lordy, que registra o processo de feitura do trabalho, em viagens para Foz do Iguaçu, Parque Nacional Águas Emendadas (Distrito Federal), Araguari-Macapá (Amapá) e Piaçabuçu (Alagoas).